domingo, 8 de fevereiro de 2015

PROPOSTA DE REDAÇÃO


   1- PROPOSTA DE REDAÇÃO ENSINO MÉDIO: A polícia se excede contra os manifestantes ou cumpre seu papel?
Em janeiro deste ano, no eixo Rio-São Paulo, ocorreram manifestações que mobilizaram grandes grupos de diferentes setores da população. Para começar, os "rolezinhos", promovidos por jovens da periferia, com intuito declarado de se divertir, de ver e ser visto nos shoppings. A seguir, os "rolezões populares", organizados por movimentos sociais, para protestar e fazer reivindicações, também diante dos shoppings. Finalmente, na capital paulista, no aniversário da fundação da cidade, um protesto contra os gastos da Copa, transformou-se numa batalha campal entre Black Blocs e a Polícia Militar, com os atos de vandalismo sendo duramente reprimidos. A polícia já agira nos rolezinhos e rolezões. De acordo com os meios de comunicação, em todos os casos, exagerou na contenção dos manifestantes, atuando de modo violento e inadequado. Qual a sua opinião sobre a ação dos policiais? Eles extrapolaram o exercício de suas funções e se excederam? Ou se viram obrigados a reagir aos vândalos com dureza, recorrendo a violência para manter a ordem pública?
ELABORE UMA DISSERTAÇÃO CONSIDERANDO AS IDEIAS A SEGUIR:
O preço da civilização
Polícia é fundamental. O primeiro passo para um grupamento humano um pouco mais complexo deixar para trás a barbárie é reservar ao poder público o monopólio do uso legítimo da violência, ou seja, constituir uma polícia.
Para chegar à condição de sociedade civilizada, entretanto, isso ainda não basta. É preciso também ser capaz de controlar essa polícia, já que, excluído o cenário mais catastrófico da guerra de todos contra todos, são as forças do Estado que se tornam um dos principais focos de violência contra os cidadãos.
Em São Paulo, realizamos precariamente o primeiro objetivo, mas só engatinhamos no segundo.
O ano que não vai acabar
O cenário para 2014 é, a um só tempo, maravilhoso e inquietante. Renovadas formas de organização, debate, deliberação e ação emergem nas ágoras improvisadas em escadarias e largos onde a multidão toma a palavra com a coragem de dizer a verdade: do calvário de Amarildo até o trem sempre enguiçado; da tragédia das enchentes até o apartheid dos templos de consumo, agora desafiados pelos "rolezinhos". Os pobres ousam saber e sabem ousar.
O poder responde tornando o apartheid explícito: proibição judicial e truculência policial, e isso logo depois da hipócrita sacralização de Mandela. Mas, como em junho, a repressão só fará o movimento se propagar. Os jovens que circulam pelos shoppings nos dizem que, para sermos livres, precisamos estar e agir juntos na polis. E estar juntos implica que o pressuposto da liberdade seja a igualdade, a igualdade não como aplicação de um critério abstrato de justiça, mas a justiça como constituição da liberdade.
Onda incendiária
A depredação de patrimônio público ou privado, a título de protesto contra os mais variados problemas, tem se transformado numa perigosa e inaceitável rotina no cotidiano nacional.
Se o direito de manifestação e de reunião é assegurado pela Constituição, nem por isso pode ser exercido de maneira irrestrita. Os atos devem ser pacíficos e, como é óbvio e desnecessário dizer, seus participantes não são autorizados a praticar crimes de nenhuma natureza.
Alguns manifestantes, todavia, parecem se esquecer das regras básicas de civilidade. Neste sábado, em São Paulo, um Fusca foi incendiado e terminou destruído. Ainda que o episódio tenha sido acidental, como se afirma, por pouco não resultou em tragédia, já que cinco pessoas estavam no automóvel.
A piromania, porém, não é nova. Propaga-se, na periferia paulistana, uma onda de incêndios de ônibus municipais. Até sexta-feira, 21 veículos haviam sido queimados neste mês. O número equivale ao total de casos registrados no primeiro semestre de 2013.
Observações:
Seu texto deve ser escrito na norma culta da língua portuguesa;
Deve ter uma estrutura dissertativa-argumentativa;
Não deve estar redigido sob a forma de poema (versos) ou narração;
A redação deve ter no mínimo 15 e no máximo 30 linhas escritas; (LEMBRE-SE DA ESTRUTURA ESTUDADA EM AULA);
Não deixe de dar um título à sua redação.

Elaboração da proposta
Antonio Carlos Oliviera -    Da Página 3 Pedagogia & Comunicação
Tendo como base as ideias apresentadas nos textos acima, os inscritos fizeram uma dissertação sobre o tema A polícia se excede contra os manifestantes ou cumpre seu papel?

PROFESSORA MARILENE GOMES

domingo, 1 de fevereiro de 2015

APRESENTAÇÃO VISUAL DA REDAÇÃO

APRESENTAÇÃO VISUAL DA REDAÇÃO
  • O aluno deve preencher corretamente todos os itens do cabeçalho com letra legível.
  • Centralizar o título na primeira linha, sem aspas e sem grifo.
  • Pular uma linha entre o título e o texto para então iniciar a redação.
  • Fazer parágrafos distando mais ou menos três centímetros da margem e mantê-los alinhados.
  • Não ultrapassar as margens (direita e esquerda) e também não deixar de atingi-las.
  • Evitar rasuras e borrões. O erro deverá ser anulado com um traço apenas.
  • Apresentar letra legível, cursiva ou de forma.
  • Distinguir bem as maiúsculas das minúsculas, especialmente no uso de letra de forma.
  • Não exceda o número de linhas pautadas ou pedidas como limites máximos e mínimos.
  • Escrever apenas com caneta preta ou azul. O rascunho ou esboço das ideias podem ser feitos a lápis e rasurados. O texto não será corrigido em caso de utilização de lápis ou caneta vermelha, verde, etc. na redação definitiva.
Lembretes
  • Antes de começar a escrever, faça um esquema de seu texto, dividindo em parágrafos as ideias que pretende expor. Isso evita repetição ou esquecimento de alguma ideia.
  • Cheque se os pontos de vista que você vai defender não são contraditórios em relação à tese.
  • Não tenha preguiça de refazer seu texto várias vezes. É a melhor maneira de se chegar a um bom resultado.
  • Enquanto escreve, tenha sempre à mão um dicionário para checar a grafia das palavras e descobrir sinônimos para evitar repetições desnecessárias.
  • Escreva o que você pensa sobre o tema dado e não o que você acredita que o corretor do texto gostaria que fosse escrito. Jamais analise os temas propostos movido por emoções exageradas. Nunca se dirija ao leitor.
  • Não escreva sobre o que você não conhece, arriscando-se a incorrer em erros e imprecisões de conteúdo.
  • Não use a 1a pessoa do singular ou plural; use a 3a pessoa do singular ou plural. Abandone de vez expressões como “Na minha opinião”, “Eu acho que”, “Bom, eu...”.
  •  Não empregue palavras cujo significado seja desconhecido para você. Evite utilizar noções vagas, como “liberdade”, “democracia”, “injustiça”, “conscientização” ─ termos que têm um significado tão amplo que chegam a não significar nada.
  • Evite expressões do tipo “belo”, “bom”, “mau”, “incrível”, “péssimo”, “triste”, “pobre”, “rico” ─ são juízos de valor sem carga informativa, imprecisos e subjetivos.
  • Evite o lugar-comum: frases feitas e expressões cristalizadas, como “a pureza das crianças” e “a sabedoria dos velhos”. Há crianças e velhos de todos os tipos.
  • Evite também gírias e a palavra “coisa” (procure o vocabulário adequado a cada idéia). Não use o “etc.”, nem abrevie palavras.
  • Procure não embromar, tentando preencher mais algumas linhas. Cada palavra deve ser fundamental e informativa na redação.
  • Não repita ideias tentando explicá-las melhor. Se você escrever com clareza, uma vez só basta.
  • Cuidado com o uso inadequado de conjunções. Elas podem estabelecer relações que não existem entre as frases e tornar o texto sem nexo.
  • Se formular uma pergunta na tese, responda-a ao longo do texto. Evite interrogações na argumentação e jamais as utilize na conclusão. Para aprofundar seus argumentos, suas afirmações, use exemplos, fatos notórios ou históricos, conhecimentos geográficos, cifras aproximadas e informações adquiridas através de leitura, estudo e aquisições culturais.
  • Respeite os limites indicados: evite escrever demais, pois você corre o risco de entediar o leitor e cometer erros.
  • Evite orações demasiadamente longas e parágrafos de uma só frase.
  • Dê um título coerente ao assunto abordado em seu texto.
  • Releia o texto depois de rascunhá-lo, para observar se você não “fugiu” ao tema proposto.
  • Passe o texto a limpo, procurando aprimorar o vocabulário.

                                                                                                                                      PROFESSORA MARILENE GOMES.