segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Leitura

Interpretação de notícia: Erro de grafia leva polícia a prender quadrilha

Erro de grafia leva polícia a prender quadrilha
Grupo preso em condomínio é suspeito de roubar R$ 15 mi da protege. Erro de português denunciou ação do bando

Um erro de português levou a polícia a prender oito integrantes de uma quadrilha de assaltantes, suspeita de roubar R$ 15 milhões da sede da transportadora de valores Protege, na Água Branca (zona oeste), em setembro.
O grupo se preparava para invadir um condomínio de luxo na Lapa (zona oeste) anteontem e foi descoberto porque, do lado de fora do Fiat Dobló que seria usado para entrar no local, os bandidos usaram adesivos com a inscrição "Impório Santa Maria", em referência a um conhecido empório da cidade. Sob o nome da empresa havia ainda um endereço eletrônico falso: www.isantamaria.com.br.

No Dobló foram presos três homens e com eles havia ferramentas usadas para arrombar cofres. Outros quatro homens, fortemente armados, foram presos em outro veículo na mesma rua. No carro havia dois fuzis, uma metralhadora e duas pistolas, além de radiocomunicadores, coletes à prova de bala e camisetas similares às da Polícia Federal.
De acordo com o delegado Ruy Ferraz Fontes, do Deic (Departamento de Investigação Sobre Crime Organizado), a polícia chegou até o grupo anteontem por meio de investigação sobre o crime da Protege. "Tínhamos uma informação de que roubariam ontem [anteontem] às 11h e que entrariam no condomínio disfarçados de entregadores."

Para a prisão, foi montada uma grande operação, que contou com cerca de 40 policiais e um helicóptero da polícia. "Estávamos preparados porque é uma quadrilha violenta. Do ponto de vista operacional, são muito bons. Mas, do ponto de vista gramatical, são péssimos."

Segundo o delegado, o bando também seria responsável pelo roubo de um carro forte, em agosto, no estacionamento do Carrefour, no Morumbi (zona oeste).
"Essa quadrilha trabalha com informações privilegiadas", afirma o delegado. Para ele, houve facilitação de funcionários do condomínio para o planejamento do roubo frustrado anteontem. O oitavo suspeito, um comerciante, foi preso em seu bar, usado como ponto de encontro do bando.  (Carla Monique Bigatto 10/11/2007)

LEITURA: O Toco de Lápis - PEDRO BANDEIRA

O Toco de Lápis - PEDRO BANDEIRA

Lá, num fundo de gaveta, dois lápis estavam juntos.
Um era novo, bonito, com ponta muito bem feita. Mas o outro – coitadinho! – era triste de se ver. Sua ponta era rombuda, dele só restava um toco, de tanto ser apontado.
O grandão, novinho em folha, olhou para a triste figura do companheiro e chamou:
– Ô, baixinho! Você, aí embaixo! Está me ouvindo?
– Não precisa gritar – respondeu o toco de lápis. – Eu não sou surdo!
– Não é surdo? Ah, ah, ah! Pensei que alguém já tivesse até cortado as suas orelhas, de tanto apontar sua cabeça!
O toquinho de lápis suspirou:
– É mesmo... Até já perdi a conta de quantas vezes eu tive de enfrentar o apontador...
O lápis novo continuou com a gozação:
– Como você está feio e acabado! Deve estar morrendo de inveja de ficar ao meu lado. Veja como eu sou lindo, novinho em folha!
– Estou vendo, estou vendo... Mas, me diga uma coisa: Você sabe o que é uma poesia?
– Poesia? Que negócio é esse?
– Sabe o que é uma carta de amor?
– Amor? Carta? Você ficou louco, toquinho de lápis?
– Fiquei tudo! Louco, alegre, triste, apaixonado! Velho e gasto também. Se assim fiquei, foi porque muito vivi. Fiquei tudo aquilo que aprendi de tanto escrever durante toda a vida. Romance, conto, poesia, narrativa, descrição, composição, teatro, crônica, aventura, tudo! Ah, valeu a pena ter vivido tanto, ter escrito tanta coisa, mesmo tendo de acabar assim, apenas um toco de lápis. E você, lápis novinho em folha: o que é que você aprendeu?
O grandão, que era um lindo lápis preto, ficou vermelho de vergonha...

INTERPRETAÇÃO :O HOMEM FAZ O CLIMA. E FAZ MAL

O HOMEM FAZ O CLIMA. E FAZ MAL
                A interferência do homem no meio ambiente pode acelerar em milhares de anos os processos naturais de mudanças climáticas e trazer graves consequências à vida na Terra. O consumo desenfreado e a explosão demográfica têm sido fatores de forte influência entre as atividades humanas.
                Em consequência, fenômenos como a elevação da taxa de emissão de gás carbônico (CO2) na atmosfera podem atingir picos incontroláveis em poucas décadas, sem que a vida na Terra consiga se adaptar. Se nada for feito, daqui a um século poderemos viver num ambiente de catástrofe.
                Se a temperatura não parar de subir, daqui a cerca de 100 anos poderemos ter grandes mudanças na ocorrência de fenômenos como tormentas e furacões. A elevação do nível dos oceanos, consequência do aquecimento global, pode levar o mar a invadir parte das grandes cidades litorâneas e se misturar com fontes de água potável, como os rios que nele deságuam, salinizando-as. Águas provenientes do derretimento dos picos das montanhas geladas poderão invadir vales e cidades em seu entorno. Espécies mais sensíveis correm o risco de extinção, causando desequilíbrio nos ecossistemas e nas cadeias alimentares.
                O cenário de catástrofe está desenhado. Resta ao homem fazer alguma coisa para evitar a concretização dessas profecias.
(Karen Gimenez. O homem faz o clima. E faz mal. Superinteressante, São Paulo, set. 2008.Edição especial. As 30 maiores descobertas da ciência, p. 34. Adaptado.)
Leia o texto 1 e responda:
1.Qual é o assunto do texto?

2. Segundo o texto quais são os fatores de forte influência humana no meio ambiente?

3. Ainda de acordo com o texto, o que pode ocorrer daqui há um século se a temperatura continuar subindo?

4. A finalidade desse texto é:
a) conscientizar as pessoas.                                 b)pressionar os políticos.
c) criticar o consumo desenfreado.                      d)investigar as causas do aquecimento global.

5. Assinale V (Verdadeiro) ou F (Falso):
(   ) No futuro, as taxas de emissão de gás carbônico podem atingir picos incontroláveis
(    ) Os efeitos da ação do homem sobre o clima da Terra são pequenos.
(  ) Daqui a 100 anos pouca coisa mudará no nosso planeta, pelo que se observa atualmente.
(   ) Os hábitos de consumo das sociedades afetam o meio ambiente.

6.Dos problemas causados pelo homem ao meio ambiente só não é citado(a) no texto:
a) o aumento da taxa de emissão de gás carbônico.           
 b)a ocorrência de tormentas e furacões.
c) a elevação do nível dos oceanos.         
d)o congelamento das águas dos rios.

7. No último parágrafo o  autor expressa:
a) um alerta para que as pessoas mudem seus hábitos.  
b) uma crítica ao consumo desenfreado.
c) um comentário sobre a situação mundial.
d)um sentimento de revolta contra as atitudes governamentais.

domingo, 8 de fevereiro de 2015

PROPOSTA DE REDAÇÃO


   1- PROPOSTA DE REDAÇÃO ENSINO MÉDIO: A polícia se excede contra os manifestantes ou cumpre seu papel?
Em janeiro deste ano, no eixo Rio-São Paulo, ocorreram manifestações que mobilizaram grandes grupos de diferentes setores da população. Para começar, os "rolezinhos", promovidos por jovens da periferia, com intuito declarado de se divertir, de ver e ser visto nos shoppings. A seguir, os "rolezões populares", organizados por movimentos sociais, para protestar e fazer reivindicações, também diante dos shoppings. Finalmente, na capital paulista, no aniversário da fundação da cidade, um protesto contra os gastos da Copa, transformou-se numa batalha campal entre Black Blocs e a Polícia Militar, com os atos de vandalismo sendo duramente reprimidos. A polícia já agira nos rolezinhos e rolezões. De acordo com os meios de comunicação, em todos os casos, exagerou na contenção dos manifestantes, atuando de modo violento e inadequado. Qual a sua opinião sobre a ação dos policiais? Eles extrapolaram o exercício de suas funções e se excederam? Ou se viram obrigados a reagir aos vândalos com dureza, recorrendo a violência para manter a ordem pública?
ELABORE UMA DISSERTAÇÃO CONSIDERANDO AS IDEIAS A SEGUIR:
O preço da civilização
Polícia é fundamental. O primeiro passo para um grupamento humano um pouco mais complexo deixar para trás a barbárie é reservar ao poder público o monopólio do uso legítimo da violência, ou seja, constituir uma polícia.
Para chegar à condição de sociedade civilizada, entretanto, isso ainda não basta. É preciso também ser capaz de controlar essa polícia, já que, excluído o cenário mais catastrófico da guerra de todos contra todos, são as forças do Estado que se tornam um dos principais focos de violência contra os cidadãos.
Em São Paulo, realizamos precariamente o primeiro objetivo, mas só engatinhamos no segundo.
O ano que não vai acabar
O cenário para 2014 é, a um só tempo, maravilhoso e inquietante. Renovadas formas de organização, debate, deliberação e ação emergem nas ágoras improvisadas em escadarias e largos onde a multidão toma a palavra com a coragem de dizer a verdade: do calvário de Amarildo até o trem sempre enguiçado; da tragédia das enchentes até o apartheid dos templos de consumo, agora desafiados pelos "rolezinhos". Os pobres ousam saber e sabem ousar.
O poder responde tornando o apartheid explícito: proibição judicial e truculência policial, e isso logo depois da hipócrita sacralização de Mandela. Mas, como em junho, a repressão só fará o movimento se propagar. Os jovens que circulam pelos shoppings nos dizem que, para sermos livres, precisamos estar e agir juntos na polis. E estar juntos implica que o pressuposto da liberdade seja a igualdade, a igualdade não como aplicação de um critério abstrato de justiça, mas a justiça como constituição da liberdade.
Onda incendiária
A depredação de patrimônio público ou privado, a título de protesto contra os mais variados problemas, tem se transformado numa perigosa e inaceitável rotina no cotidiano nacional.
Se o direito de manifestação e de reunião é assegurado pela Constituição, nem por isso pode ser exercido de maneira irrestrita. Os atos devem ser pacíficos e, como é óbvio e desnecessário dizer, seus participantes não são autorizados a praticar crimes de nenhuma natureza.
Alguns manifestantes, todavia, parecem se esquecer das regras básicas de civilidade. Neste sábado, em São Paulo, um Fusca foi incendiado e terminou destruído. Ainda que o episódio tenha sido acidental, como se afirma, por pouco não resultou em tragédia, já que cinco pessoas estavam no automóvel.
A piromania, porém, não é nova. Propaga-se, na periferia paulistana, uma onda de incêndios de ônibus municipais. Até sexta-feira, 21 veículos haviam sido queimados neste mês. O número equivale ao total de casos registrados no primeiro semestre de 2013.
Observações:
Seu texto deve ser escrito na norma culta da língua portuguesa;
Deve ter uma estrutura dissertativa-argumentativa;
Não deve estar redigido sob a forma de poema (versos) ou narração;
A redação deve ter no mínimo 15 e no máximo 30 linhas escritas; (LEMBRE-SE DA ESTRUTURA ESTUDADA EM AULA);
Não deixe de dar um título à sua redação.

Elaboração da proposta
Antonio Carlos Oliviera -    Da Página 3 Pedagogia & Comunicação
Tendo como base as ideias apresentadas nos textos acima, os inscritos fizeram uma dissertação sobre o tema A polícia se excede contra os manifestantes ou cumpre seu papel?

PROFESSORA MARILENE GOMES

domingo, 1 de fevereiro de 2015

APRESENTAÇÃO VISUAL DA REDAÇÃO

APRESENTAÇÃO VISUAL DA REDAÇÃO
  • O aluno deve preencher corretamente todos os itens do cabeçalho com letra legível.
  • Centralizar o título na primeira linha, sem aspas e sem grifo.
  • Pular uma linha entre o título e o texto para então iniciar a redação.
  • Fazer parágrafos distando mais ou menos três centímetros da margem e mantê-los alinhados.
  • Não ultrapassar as margens (direita e esquerda) e também não deixar de atingi-las.
  • Evitar rasuras e borrões. O erro deverá ser anulado com um traço apenas.
  • Apresentar letra legível, cursiva ou de forma.
  • Distinguir bem as maiúsculas das minúsculas, especialmente no uso de letra de forma.
  • Não exceda o número de linhas pautadas ou pedidas como limites máximos e mínimos.
  • Escrever apenas com caneta preta ou azul. O rascunho ou esboço das ideias podem ser feitos a lápis e rasurados. O texto não será corrigido em caso de utilização de lápis ou caneta vermelha, verde, etc. na redação definitiva.
Lembretes
  • Antes de começar a escrever, faça um esquema de seu texto, dividindo em parágrafos as ideias que pretende expor. Isso evita repetição ou esquecimento de alguma ideia.
  • Cheque se os pontos de vista que você vai defender não são contraditórios em relação à tese.
  • Não tenha preguiça de refazer seu texto várias vezes. É a melhor maneira de se chegar a um bom resultado.
  • Enquanto escreve, tenha sempre à mão um dicionário para checar a grafia das palavras e descobrir sinônimos para evitar repetições desnecessárias.
  • Escreva o que você pensa sobre o tema dado e não o que você acredita que o corretor do texto gostaria que fosse escrito. Jamais analise os temas propostos movido por emoções exageradas. Nunca se dirija ao leitor.
  • Não escreva sobre o que você não conhece, arriscando-se a incorrer em erros e imprecisões de conteúdo.
  • Não use a 1a pessoa do singular ou plural; use a 3a pessoa do singular ou plural. Abandone de vez expressões como “Na minha opinião”, “Eu acho que”, “Bom, eu...”.
  •  Não empregue palavras cujo significado seja desconhecido para você. Evite utilizar noções vagas, como “liberdade”, “democracia”, “injustiça”, “conscientização” ─ termos que têm um significado tão amplo que chegam a não significar nada.
  • Evite expressões do tipo “belo”, “bom”, “mau”, “incrível”, “péssimo”, “triste”, “pobre”, “rico” ─ são juízos de valor sem carga informativa, imprecisos e subjetivos.
  • Evite o lugar-comum: frases feitas e expressões cristalizadas, como “a pureza das crianças” e “a sabedoria dos velhos”. Há crianças e velhos de todos os tipos.
  • Evite também gírias e a palavra “coisa” (procure o vocabulário adequado a cada idéia). Não use o “etc.”, nem abrevie palavras.
  • Procure não embromar, tentando preencher mais algumas linhas. Cada palavra deve ser fundamental e informativa na redação.
  • Não repita ideias tentando explicá-las melhor. Se você escrever com clareza, uma vez só basta.
  • Cuidado com o uso inadequado de conjunções. Elas podem estabelecer relações que não existem entre as frases e tornar o texto sem nexo.
  • Se formular uma pergunta na tese, responda-a ao longo do texto. Evite interrogações na argumentação e jamais as utilize na conclusão. Para aprofundar seus argumentos, suas afirmações, use exemplos, fatos notórios ou históricos, conhecimentos geográficos, cifras aproximadas e informações adquiridas através de leitura, estudo e aquisições culturais.
  • Respeite os limites indicados: evite escrever demais, pois você corre o risco de entediar o leitor e cometer erros.
  • Evite orações demasiadamente longas e parágrafos de uma só frase.
  • Dê um título coerente ao assunto abordado em seu texto.
  • Releia o texto depois de rascunhá-lo, para observar se você não “fugiu” ao tema proposto.
  • Passe o texto a limpo, procurando aprimorar o vocabulário.

                                                                                                                                      PROFESSORA MARILENE GOMES.