Foram os chineses que
inventaram o futebol há cerca de 4.500 anos. Se bem que o que eles jogavam
naquele tempo era uma espécie de tataravô do futebol moderno. Nem era
considerado um esporte, mas apenas um treinamento para
soldados. Os chineses antigos deram ao seu jogo o nome de Kerami. Cada time
tinha oito jogadores e as balizas eram feitas com varas de bambu fincadas no
chão. O negócio era chutar a bola para além das estacas e marcar pontos.
Ninguém queria saber de defender só atacar.
O
futebol continuou por muito tempo como treinamento para soldados. Foi assim na
Grécia Antiga e também em Roma. Os jogadores gregos chutavam a bola feita com
uma bexiga de boi cheia de areia. Coitados, seus pés deviam ficar doendo muito
depois das partidas. Como eram soldados, não deviam ligar muito para isso.
Foi
apenas no século XVII que os ingleses conseguiram tirar o futebol dos
militares, transformando-o em esporte. O campo media então 120 metros de
largura por 180 de comprimento. Em cada uma de suas extremidades existiam dois
postes de madeira chamados goal (a palavra gol vem do inglês goal). A bola
já era de couro cheia de ar. Mas era um jogo praticado apenas pelos ricos, os
nobres.
Com
o tempo, passou a ser praticado pelos alunos dos colégios internos. E era a
maior confusão; cada colégio tinha as suas próprias regras e por isso não
dava para marcar partidas entre eles. O jeito era organizar a coisa.
Na cidade de Cambridge, os alunos de várias escolas fizeram uma reunião para
estabelecer um código único de regras que servisse para todos. Nascia assim o
futebol moderno.
Folha de São Paulo – Folhinha
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