Os
livros são, na verdade, portas mágicas. Por meio deles podemos conhecer pessoas
diferentes e viajar por mundos distantes. No dia 29 de outubro, comemora-se o
Dia Nacional do Livro. Que tal, então, saber um pouco mais sobre a história
dessas portas mágicas?
Na
Antiguidade e no começo da Idade Média, os livros eram manuscritos e consistiam
em rolos de papiro ou de pergaminho. Na Europa, livros formados por páginas
costuradas em uma lombada surgiram no século XIII. Mas ainda eram manuscritos,
o que os tornava raros e caros. Os chineses foram os pioneiros na arte de
imprimir livros, usando blocos de madeira com caracteres entalhados. Passava-se
tinta nesses blocos, que eram em seguida aplicados ao papel.
Os
primeiros livros tratavam de magia ou de temas escolares. Mas o livro mais
antigo de que se tem conhecimento é datado de 11 de maio de 868 e foi
encontrado nas grutas de Dunhuang, na região chinesa de Xinjiang (Sinkiang).
São discursos de Buda para seu discípulo Subhuti. Por volta de 1040, o
alquimista chinês Pi Cheng usou argila cozida para produzir os primeiros tipos
móveis, os quais podiam ser reutilizados após a impressão, porque as letras
eram entalhadas separadamente. O conhecimento dos tipos móveis chegou à Europa
muitos anos depois e foi aperfeiçoado pelo alemão Johannes Gensfleisch
Gutenberg (1400-68) que, em 1438, começou a fazer impressões com tipos de
metal, que proporcionavam maior nitidez à escrita. Uniu os tipos metálicos em
palavras, frases, parágrafos e, finalmente, páginas. Seu livro mais famoso é a
Bíblia de Gutenberg, impressa entre 1451 e 1456.
Em 1448, Gutenberg se associou a
Johann Fust, que financiou a criação da imprensa. A sociedade dos dois terminou
em 1455. Fust processou Gutenberg e exigiu que ele lhe entregasse seu material
como pagamento do empréstimo. Isso levou Gutenberg à ruína.
Que tal agora pegar na estante aquele livro esquecido? Gostou da ideia? Então boa viagem!
Que tal agora pegar na estante aquele livro esquecido? Gostou da ideia? Então boa viagem!
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